(tradução Ute Crãmer)
que me tira a alegria de minha liberdade,
que não
me deixa arriscar nada,
que me torna pequeno e mesquinho,
que me amarra,
que não
me deixa ser direto e franco,
que me persegue,
que ocupa negativamente minha
imaginação,
que sempre pinta visões sombrias.
No entanto não quero levantar
barricadas por medo
do medo.
Eu quero viver, e não quero encerrar-me.
Não quero
ser amigável por ter medo de ser sincero.
Quero pisar firme porque estou seguro
e não para encobrir meu medo.
E, quando me calo, quero
fazê-lo por amor
e não
por temer as
conseqüências de minhas
palavras.
Não quero acreditar em algo
só
pelo medo de
não acreditar.
Não quero filosofar por medo
que algo possa
atingir-me de perto.
Não quero dobrar-me só
porque tenho medo
de não ser amável.
Não quero impor algo aos
outros pelo medo
de que possam impor algo a mim;
por
medo de errar,
não quero tomar-me inativo.
Não quero fugir de volta para
o
velho, o inaceitável,
por medo de não me sentir
seguro no novo.
Não quero
fazer-me de
importante porque tenho medo
de que senão poderia ser ignorado.
Por
convicção e amor, quero
fazer o que faço e
deixar de fazer o que deixo de fazer.
Do medo quero arrancar o
domínio e dá-lo ao amor.
E quero crer no reino que
existe em mim.
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